quinta-feira, 9 de outubro de 2014

REDENÇÃO




Paz e graça! Hoje não teríamos posts, mas acabei sendo cheio de inspiração divina e escrevi algo um tanto que diferente do que tem no blog, trata-se de um poema, que se eu tivesse condições musicais viraria música, mas enfim... este não é o caso. 


Como já deixei subtendido em outros posts, a arte é uma boa maneira pela qual Deus fala conosco, então deixo aqui o meu poema e desejo que da mesma maneira que o Senhor falou comigo durante sua escrita, Ele fale com você. Abraços.

REDENÇÃO

Quando me olho no espelho e meu reflexo grita "violento"
Quando mergulho no meu íntimo e vejo o quanto lá existe de veneno
Olha, Deus, eu me pergunto e quanto mais pergunto não entendo
Como Tu sendo, tão santo, infinito e eterno
Fostes amar alguém tão contrário a todos os teus aspectos
A graça não se define, não existe palavra para teu amor
Tua santidade é doação, tua mão estende justificação
E quanto mais eu olho para cruz eu não compreendo
Apenas me constranjo e me perco...
Me declaro, finito, imperfeito e pequeno
E faço de cada palavra uma proclamação
És magnífico, salvador, criador supremo
Não te entendo, mas te entrego em agradecimento
Esta minha oração, vida arrependida, por teu Espírito convertida
Me mostra então tuas pegadas, alimenta-me com as tuas palavras
Para que eu possa diminuir, quem sabe até sumir
E fazer que cresça e apareça em mim até o fim
Só aquilo que seja bom, o todo que provenha de ti
Porque quando eu me olho, eu vejo apenas dor
Porque quando eu me escuto, escuto desamor
Porque quando eu estou diante de mim, vejo quanto mal eu fiz
Mas olhar para Ti é ver que não existe pecado tão grande assim
Mas escutar tua voz é entender o que é ser livre do algoz
Mas quando estou diante do Senhor, provo em verdade o amor.
Resgata-me de mim...
Faz morada aqui...
Pois tua é a glória...
E o domínio sobre mim...
Redentor!

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