segunda-feira, 11 de julho de 2016

Incredulidade: uma barreira para a experiência cristã

Estamos de volta com mais um post e dessa vez deixamos aqui uma pequena reflexão sobre a incredulidade e por qual razão ela se apresenta como uma barreira para a experiência cristã. 


Na atualidade, podemos constatar um mundo cheio de crenças, nunca se teve tanta liberdade para o exercício de algum tipo de espiritualismo. De fato, os seres humanos sempre procuraram respostas sobre questões existenciais e a ajuda sobrenatural para assuntos do cotidiano, é por isso que Calvino nos diz que o coração do homem é uma fábrica de ídolos. Vivemos em um tempo onde se tenta encaixotar o divino para que sirva a nossas necessidades e condições. Todavia, apesar da pluralidade de devoção idólatra que se testemunha, há em nosso tempo uma predominância do ceticismo. A descrença opera sobre todos nós e acaba nos tornando cegos espiritualmente para tudo aquilo que Deus tem para nossas vidas.

Contudo, isso não é um mal apenas nosso, mas um aspecto decorrente do pecado original, diz Paulo em Romanos 3.11: Não há quem entenda; Não há quem busque a Deus. Ou seja, sem a ajuda da graça de Deus todos nós estaríamos perdidos. No contexto de Marcos 16, essa mesma condição de descrença também pode ser vista de maneira muito clara: aqueles que andaram com Cristo esqueceram de suas palavras (Marcos 8. 31-32) e abatidos, apenas lamentavam e choravam pela morte de Jesus ( Marcos 16. 10). Mesmo ao receberem a boa notícia da ressurreição duas vezes, o estado de ânimo dos discípulos não melhorou. 

As palavras sobre a ressurreição primeiramente vieram de Madalena  que os exortou (Marcos 16.11), mas ela não foi ouvida; reiterando a mensagem de vida, os dois caminhantes descritos no capítulo procuraram os discípulos após um encontro com Jesus, contudo suas palavras foram recebidas com dúvida da mesma forma que a fala de Maria Madalena. Os discípulos estavam cegos para realidade que se apresentava, eles não acreditavam na ressurreição porque havia incredulidade e dureza em seus corações e isso quem diagnostica é o próprio Jesus em seu encontro com eles (Marcos 16. 14). Assim, podemos entender que a incredulidade é um abismo para uma existência cristã, pois ela se coloca entre o ser humano e Deus ao tomar lugar da fé.

A incredulidade resulta em três problemas sérios: 

1-Desagrado a Deus: Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam Hebreus 11:6

2-Condição de Insensatez: Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, e cometido abominável iniqüidade; não há ninguém que faça o bem. Salmos 53:1

3-Estado de Condenação: Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no Nome do Filho unigênito de Deus. João 3. 18

Porém que bom que tais problemas possuem uma única solução e que a incredulidade e dureza dos nossos corações ao serem constatadas por Cristo podem ser jogadas no lixo e substituídas pela convicção calcada na fé. O caminho é simples de achar, pois é o próprio Jesus. Nele  sem nenhum esforço encontramos a fé porque Ele mesmo é o seu autor, Ele que a produz em nós. Assim, para evitar a barreira da incredulidade ou transpassá-la ao encontrá-la nas idas e vinda da vida cotidiana a receita é a mesma seja para o descrente, seja para o crente:

Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia. Salmos 37:5,6

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